Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Rio de Janeiro; s.n; 2011. XXVI, 183 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS, Inca | ID: biblio-935516

ABSTRACT

A gastrostomia endoscópica percutânea (GEP) é um método relativamente simples e seguro de acesso enteral para pacientes com disfagia. Esse procedimento é normalmente realizado durante internação hospitalar. A utilização da GEP como procedimento ambulatorial ainda não está bem estabelecida na literatura. Os objetivos principais desse estudo foram investigar a viabilidade e segurança da GEP ambulatorial e o impacto clínico do momento de realização do procedimento (pré, per ou pós-tratamento) em pacientes com câncer de cabeça e pescoço (CCP). Em ensaio clínico prospectivo não controlado, pacientes com CCP em bom estado geral foram selecionados e incluídos em um protocolo de acompanhamento de GEP ambulatorial. O estudo foi dividido em 2 partes sequenciais e complementares, a primeira para avaliação da taxa de sucesso e de complicações precoces do procedimento, e a segunda para avaliação da taxa global de complicações em relação ao momento do tratamento. Na primeira parte do estudo, foram selecionados 136 pacientes. Três pacientes foram excluídos do estudo no pré-operatório, 4 foram hospitalizados pós-procedimento e 129 (94,8%) receberam alta hospitalar 3 horas após o procedimento. A taxa de complicações menores foi de 17,6% (dor local 7,4%; infecção de ferida 6,6%; dor abdominal 2,9%; hematoma 0,7%). Complicações maiores ocorreram em 2,2% (sepultamento do retentor interno da sonda 1,5%; saída acidental precoce da sonda 0,7%) dos procedimentos. Não houve óbitos. Na segunda fase do estudo, um total de 201 pacientes foram submetidos à GEP ambulatorial, sendo 58 (28,9%) pré-tratamento, 48 (23,9%) durante o tratamento e 95 (47,5%) pós-tratamento para a doença de base. Houve complicações em 55,7% dos pacientes no acompanhamento de longo prazo (precoces em 16,9% e tardias em 49,8%; maiores em 6,5% e menores em 55,2%). As taxas de complicações foram semelhantes às descritas para pacientes hospitalizados. A avaliação das variáveis estudadas (faixa etária, sexo e momento da realização da GEP) não mostrou associação com a taxa de complicações totais (precoces ou tardias, menores ou maiores). Não houve diferença significativa nas taxas de complicações das GEPs realizadas no pré, per ou pós-tratamento. A realização ambulatorial de GEP é viável e segura em pacientes com CCP em boas condições clinicas. Internações desnecessárias são evitadas e os custos hospitalares são reduzidos.


Percutaneous endoscopic gastrostomy (PEG) is a relatively simple and safe method of providing enteral access for patients with dysphagia. The procedure is usually performed in hospitalized patients. The use of PEG as an outpatient procedure has not been well established in the literature. The main objectives of this study were to investigate the feasibility and safety of outpatient PEG, and the clinical impact of the timing of the procedure (pre, peri or post-treatment) in a selected group of head and neck cancer (HNC) patients. In this prospective clinical study, HNC subjects in good condition were selected and enrolled in a close protocol of outpatient PEG. The study was divided into 2 sequential and complementary parts, the first part to evaluate the success rate and early complications, and the second part to evaluate the overall complication rate in relation to treatment timing. At the first part of the study, 136 patients were selected. Three patients were excluded preoperatively, four were hospitalized after the procedure and 129 (94.8%) weredischarged three hours after the procedure. The rate of minor complications was 17.6% (local pain 7.4%, wound infection 6.6%, abdominal pain 2.9%, hematoma 0.7%). Major complications occurred in 2.2% (buried bumper syndrome 1.5%, accidental early tube dislodgment 0.7%). There was no mortality. At the final part of the study, a total of 201 patients underwent ambulatory PEG, 58 (28.9%) pretreatment, 48 (23.9%) during treatment and 95 (47.5%) after treatment for the underlying malignant disease. There were complications in 55.7% of patients in the long-term follow-up (16.9% early and 49.8% late, 6.5% major and 55.2% minor). Complication rates were similar to those described for hospitalized patients. The evaluation of clinical-demographic variables (age, sex and timing of PEG) was not associated with significant statistical difference for complication rates (early or late, major or minor). There was also no significant statistical difference for the complication rates of pre, peri or post-treatment PEGs. Ambulatory PEG is viable and safe in HNC patients in good clinical condition. Unnecessary admissions are avoided nd costs of hospitalization are reduced.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Ambulatory Surgical Procedures , Gastrostomy , Gastrostomy/adverse effects , Head and Neck Neoplasms/therapy , Health Evaluation
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL